sábado, 19 de maio de 2012

Dialeto ensaístico da paixão


Quero as noites longas, a pele ávida, luz que se entremeia pelo caminho da vida, através dos meus olhos enevoados pela lágrima, a lágrimas que é fruto da paixão, do amor e do carinho que brota entre mim e ti. Quero um abraço, um amor, uma noite, um beijo prolongado, quero tudo que pode me dar, e nada que possa ofender-nos, quero que nos deixem em paz, que deixem que sejamos belos, juntos, sós, únicos no mundo feito de guerra  e paz. Que sejamos a paz, e a guerra, que sejamos tudo e nada, que sejamos apenas o contrário, um do outro, os opostos que se atraem no ditado popular. Quero as noites ávidas, a pele longa, o entremeio do caminho da luz da vida, através das enevoadas lágrimas dos meus olhos. Paixão que é fruto da lágrima, do caminho que brota entre mim e ti no amor, quero uma noite de beijo e de abraço prolongado, quero dar tudo que posso, e que não nos ofendamos, quero que a paz nos deixe, que sejamos belos, separados, sós, únicos, mas ainda assim juntos. Num mundo de guerra e paz, que sejamos a guerra, nada e tudo, que sejamos o igual, o combinado, para que nada nos empeça de ficar juntos, nem o ditado. No fim das contas, o que importa não é o que somos, mas sim o que queremos ser.

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