sábado, 18 de julho de 2015

Deseje ou não

Posso pintar as muralhas de sangue
e reanimar o sonho de um novo amor
de um abraço que acalente, coração,
espírito. E deseje ou não.

Há pontos em teu olhar,
universo.
E deseje ou não, quero desvendá-los.

Abrir portas e sonhos, e deixar fluir em ti,
sentimentos de mim partirão para o extremo.

Teu abraço surgirá dos meus sonhos
para os laços e ponto em peles
e pelos e volúpias,

Falo. sobre o beijo e o toque.
e sobre ti que difícil faz amar
E deseje ou não, irei.
Caminhar por pedras, por você, que desejo,
ou não posso, simplesmente deixar isso partir.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Sobre o término

Para um escritor, tudo vira poesia. Desde os momentos mais felizes até os momentos mais lamuriosos. Eu devia estar chorando, como qualquer alma sensível. Mas sinto que dessa vez algo está diferente. Nós somos humanos, e sempre estamos despreparados para que coisas boas acabem. O coração pode agora estar despedaçado, destroçado, desesperado, e sim, o exagero faz parte da minha alma; mas a mente está tranquila, e surge dela um pensamento muito recorrente de medo, de frustração. Mas ao mesmo tempo, devemos entender que o término é o próximo começo. Começo da fase de auto-amor, de fazer coisas que agradam a gente, e não ao outro, de fazer coisas que nos são importante e recomeçar. De novo recomeçar, e aprender. Deixar o coração recuperar-se, construir-se de novo, para aprender a amar, e aprender a ser amado.