quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O amargo que há no doce

O céu não está estrelado hoje. Não tem chuva nem vento nem frio nem calor. Intenso em mim esse pensamento. Triste feliz tenso, indefinível. Não amo mais não vejo mais, não não não. O tríduo divino da maior farsa do mundo que me persegue, que me condena a ser triste. Nada funciona. Nada fracassa. A mesmice é meu dilema. Amo odeio, sinto apenas. Uma distância terrível, uma aproximação não me contenta. Tudo, nada. Entremeio caminho com flores podres. Vejo ouço cheiro. O teu e o meu, os nossos beijos que se foram. O amor me condena. Se vivo ou morro, apenas. O sol aparece a noite no meu peito. Cheio, choro, grito, sorrio um abraço apertado. Quero o fim disso. Porque sou assim, sozinho?


Nenhum comentário:

Postar um comentário