sexta-feira, 24 de maio de 2013

TEXTÍCULO II


Que tu chores, se em mim não fores feliz, que tu lamentes, se não bendizer-te à minha verdadeira religião. Oh querido, não te amaldiçôo, mas quero-te aqui, bem perto e todo o tempo em que me sinto vivo, a respirar, pois é em seu peito que descanso, sobre os pelos macios, e sobre as tuas coxas repousadas no branco lençol que se doura com o amanhecer. Eu te amo tanto, que prefiro a sorte de meus dias abandonados à morte, a ter de esquecer-te, a ter de enfrentar o julgo divino da escolha. Meu amado, minha solidão é tanta, encontre-me logo, para que a eternidade possa nos presentear.

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