sexta-feira, 8 de junho de 2012

Sem título


Porque existe a separação? É tanto porquê em minha vida que ultimamente ela se resume a isso, perdeu o sentido, a vontade de viver realmente. Porque as pessoas não se amam? E quando se amam, são tratadas como anormais, por quê? São coisas que eu não entendo. Se é errado abraçar e beijar, e acariciar. Se não vale a pena amar. Se todos nós somos estranhos que não se pode chamar pelo nome. Moço, moça, senhor, senhora, desculpa dona! Que grande vadiagem!
Aquele João da esquina me encanta, com pernas a mostra. Ele me atrofia os nervos, e me deixa em espasmo. É ele que é o demônio a comprar minha alma. Porque demônio mesmo não existe. Existem demônios, aquele é meu demônio, o mal que existe em mim.
É essa minha revolta, não poder amar quem eu quero. A minha vontade é sair com o pau a fora, jogando de um lado a outro... A merda na cara dessa sociedade escrota. É até engraçado dizer essa palavra. Escrota. Já que estamos falando de pau. Cansei de ser santo. De ser sertinho, com s mesmo, que é pra esculachar de vez essa merda toda.
Mas essa revolta toda vem dessa pergunta que não cala desde o começo desse desabafo. Porque existe a separação? Já que sem esse porque tudo começa a fazer sentido. Se eu pudesse eternamente amar. Ele não morreria e eu não estaria aqui a jogar objetos na parede mofada.

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