sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Respiram assim os pulmões da modernidade

Já é dificil, agora, acreditar, enamorar, consentir um empobrecimento do próprio ego em função do outro: o que se pode chamar em termos culturais de amor. Talvez que pensem em exatos espaços todos outros tantos apaixonados por tão poucos - adolescentes; Inspiradores o são, nos vemos eternos e somos. Quem, dirá não? É tão brusco o pensamento - tão rútilo pedra - duro. Não penso que ... que... que posso mudar o destino - penso apenas, e já sem acreditar na sociedade tão bela dinheiro, fome e miséria sem fé, eu digo: amem-me, pois preciso. Voltar a acreditar no amor no apaixonar. Oras, que esse amor não correspondido é uma merda, uma grande poça de merda, uma merda enorme, incrustada nas paredes do coração, e fedorenta, líquida e espessa, correndo nas minhas veias e tuas nossas todas. Tantos espaços tantos outros para tanto nada tanto vazio, que voltem espadas, a dilacerar meu peito em novos e findos amores. Que é melhor muitos que nada!

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