Seria trágico se
não cômico, a sua imperfeição. Seria como o amor que nasceu tão simples, e que
se complica a cada dia, a tua face brilha tão inusitada. Mas não devo descrever
como sua pele fica rósea ao sabor do sol. Devo pensar como farei para te
agradar, para te atrair, para te fazer me ver, para que você preste atenção em
mim, para que tudo isso continue de forma mais física e não tão memorial,
preciso dizer que tudo que posso dizer de você é pura imaginação, ou uma
memória futura inventada que funciona para mim como uma oração ao Deus todo
poderoso que de poderoso ultimamente nada tem, ou então que pouco tem se
importado. Como sempre fez, desde a criação dos anjos, que são imperfeitos e crueis,
cujos governam o mundo em seu nome, pela sua preguiça, oras, não se entreguem
ao medo de concordar comigo leitores. A prova é o dilúvio, ou as sete pragas do
deserto, ou a torre de babel, e isso se a bíblia for realmente um relato fiel
das coisas que aconteceram e não um monte de asneiras inventadas. Por fim minha
busca por Deus tornou-se provocativa. Mas para que falar de Deus se posso te olhar,
ele nem permite isso. Então tu és mais Deus que ele. Deus é um termo tão
limitado, usaremos criador de agora em diante. Isso, criador é apropriado; Mas
partindo do conceito de que você criou em mim esse sentimento horroroso que
tenho atrofiando meus músculos cardíacos, tu és também Deus. Acho que Deus ao
quadrado, tu além de permitir-me a visão de seu corpo (que por sinal é uma
perfeição) ainda tem a habilidade criativa do criador. Repetitivo não? Deus
também é repetitivo, e ninguém o culpa, vamos continuar, vamos continuar nosso
romance memorial, fictício, lúdico, risonho e triste, porque não existe, assim
como Deus.
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