quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Viste Deus no Homem? Eu vi.

Seria trágico se não cômico, a sua imperfeição. Seria como o amor que nasceu tão simples, e que se complica a cada dia, a tua face brilha tão inusitada. Mas não devo descrever como sua pele fica rósea ao sabor do sol. Devo pensar como farei para te agradar, para te atrair, para te fazer me ver, para que você preste atenção em mim, para que tudo isso continue de forma mais física e não tão memorial, preciso dizer que tudo que posso dizer de você é pura imaginação, ou uma memória futura inventada que funciona para mim como uma oração ao Deus todo poderoso que de poderoso ultimamente nada tem, ou então que pouco tem se importado. Como sempre fez, desde a criação dos anjos, que são imperfeitos e crueis, cujos governam o mundo em seu nome, pela sua preguiça, oras, não se entreguem ao medo de concordar comigo leitores. A prova é o dilúvio, ou as sete pragas do deserto, ou a torre de babel, e isso se a bíblia for realmente um relato fiel das coisas que aconteceram e não um monte de asneiras inventadas. Por fim minha busca por Deus tornou-se provocativa. Mas para que falar de Deus se posso te olhar, ele nem permite isso. Então tu és mais Deus que ele. Deus é um termo tão limitado, usaremos criador de agora em diante. Isso, criador é apropriado; Mas partindo do conceito de que você criou em mim esse sentimento horroroso que tenho atrofiando meus músculos cardíacos, tu és também Deus. Acho que Deus ao quadrado, tu além de permitir-me a visão de seu corpo (que por sinal é uma perfeição) ainda tem a habilidade criativa do criador. Repetitivo não? Deus também é repetitivo, e ninguém o culpa, vamos continuar, vamos continuar nosso romance memorial, fictício, lúdico, risonho e triste, porque não existe, assim como Deus.

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