Pensar, e viver e existir,
me condene o mundo,
no eterno círculo,
no vicio mais que perfeito,
no tédio que se formou em mim.
Em você, enfim.
O meu íntimo clama
a minha alma completa,
que se é incompleta por inteiro
precisa da tua.
E desacredito, no amor,
no deus, no meu amor,
e no teu, que não existe,
que formo na mente
e a sociedade mente,
e tu és assim, reflexo dos outros.
Sem coragem continuo,
sem amor me parto,
e já dois, não sei definir
quem sou eu, e quem é você,
mas sei que vivo a preparar-me
para o triste fim. Imudável.
Em homenagem a Florbela Espanca
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