Te vi, bebê no colo, uma pena ver
o quão feliz está. Não que eu queria vê-lo infeliz, apenas lamento seu bebê,
que tem mãe. Fico infeliz ao ver tal beleza reproduzida numa criança que não
será minha nunca. Nem ao menos pelo pai. Como Jesus. Filho e pai ao mesmo
tempo. Seu olhar para mim é um encanto magnífico, me surpreende de forma a
glorificar meus dias. Desejo-te, quero-te, único em mim como a reprodução do
meu reflexo, espelho da alma, luz dos meus dias. Me deixas bonito. Só por
viver. Tu que carregas no colo a prole. Que vive a alma de duas pessoas num
único coração. Desejo-te, em carne, sangue e amor.
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