Puxei seus braços para o vazio,
preenchi-me de glória e pudor ao embriagar seu corpo, joguei-me nu em cima de
ti, aproximei meu corpo do seu, senti os pelos contra a pele, engoli teu pênis
como um sedento busca água no deserto, é difícil narrar, as várias expressões
que fez, jogar em seu cacete inúmeras gostas de saliva, e ver-te tremer. Era
fácil encorajar as pernas a mexerem-se. Logo estava ali, na podridão do gesto
condenado. Embora não sentisse culpa, remorso. Era amor. Você, meu marido doce,
seco, louco. Oh quanta paixão em enfiar-me em ti. Peso os braços com os meus.
Quero sentir-te único, numa fogosa dança entrelaçada. E estava novamente
procurando os pelos. A barba, os beijos, até gozar em mim mesmo, espirrando
porra até nos seus cabelos. Era um momento memorável, alegórico. E senti-me
apaixonado ainda mais. Feliz, satisfeito, Enfim, seu corpo desejado era meu,
até no banho.
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