Por um momento me senti bravo hoje, percebi que havia gasto
mais do que deveria. E sentei-me ao computador na esperança de ler algo
interessante, que pudesse prender minha atenção – Talvez uma música – (ainda
mais depois de duas horas lendo literatura britânica). Mas ao contrário de algo
interessante, vi, com os olhos que se encharcaram num segundo propício uma mensagem
de luto a um amigo que nos alegrava sem muito dizer. Seu olhar meio cabreiro,
desconfiado, procurando atitudes e esperando mudanças. Ninguém sabe o motivo
disso. Se há uma força maior na natureza que comanda a vida e a morte, nós
devemos temê-la. Um menino, pacífico e cheio de sonhos. E de virtudes. Num
momento frágil do seu ser, deixou-nos. Assim como tantos meninos, uma criança
entregue ao berço de um deus que deu a certeza de que ele cumpriu sua missão.
Ao que nos parece, ele, conseguiu transmitir a sua mensagem principal da vida;
Paz, amor, igualdade, fraternidade, união. Se compara a outros tantos homens
importantes, e que eram homens, e que não se deixavam o “pecado” ao lado.
Então, talvez estivéssemos na presença de um anjo
mensageiro. Seria este mais um aviso do senhor todo poderoso aos homens? Rafael,
eu te chamo assim, de anjo. Questionando a deus, e atribuindo-lhe o que lhe é
merecido.
Obrigado pela grande mudança que você trouxe às nossas
vidas. Jamais ouvirei Raul Seixas sem lembrar de você. Obrigado pela sua paz e
pela sua atenção.
A fragilidade que nos é cabida
nem sempre nos coloca na melhor posição.
Vezes cruel, nos tira o amor,
nos deixa uma dor sem fim,
que não acaba, que não ameniza,
que nem o tempo apaga,
e a lembrança me rumina.
Essa fragilidade abarca a todos nós,
e somos frágeis como uma borboleta,
que se protege apenas,
pela alegria que proporciona às pessoas.
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