terça-feira, 4 de junho de 2013

Sofreguidão


Ainda com a alma triste eu clamo amor. tento me divertir, mas não consigo me concentrar na liberdade. E choro, choro por não ser amado. Abençoo as boas pessoas que me alegram os dias. As carícias que vem amistosas. Me alimentam o básico. Mas ainda faltam as sobremesas, os licores. O sexo é básico. Ainda falta o beijo, o amor. Minha alma pede satisfação. É triste. Mas continuo sorrindo, fingindo que tudo é verdade. Todos acreditam... E eu continuo a sofrer em silêncio. Eu e John Meyer. Eu e Baker. Mas continuo sozinho. Colocando no papel minhas tristezas, minhas agonias. E eu alimento o poema, com o sofisticado. A tristeza. E me mato pouco a pouco, das bençãos que não chegaram, ou foram embora. Ou ficaram com medo de se aproximar. Ou, quem sabe, nunca chegarão... E eu choro a solidão. De estar apenas na companhia da música. A sofreguidão da necessidade de pedir ajuda.

28/01/2013

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